SEROTONINA
Sandra Fayad
Olha o mundo girando...
Não te impressiona com os desacertos
Nem briga com o teu destino
Circula, vai circulando...
Tudo tende ao redondo
Traça metas, confia no teu tino.
Ultrapassa fronteiras, quebra elos.
Aproveita o que te resta de menino.
Sê prudente, mas não exagera.
Trabalha o teu lado canhoto
Lança com ele a certeira esfera,
Enquanto teu destro descansa maroto.
Corre! Mas corre sob o sol nascente
Com a brisa leve te acariciando.
Ergue o calcanhar da calçada quente
Sente a serotonina da cabeça aos pés.
Engata a primeira, a segunda, a terceira...
Mas desengata tuas incômodas rés.
Inspira! Expira! Respira teu ar inteligente
Levanta! Abaixa! Estica! Fica na ponta dos pés.
Só desacelera...
Quando estiveres cantando a leveza da liberdade,
Que acabaste de conquistar;
Ou te pegar compondo um poema (mentalmente)
Sobre o brilho do sol a iluminar uma estrela cadente.
Sandra Fayad
Olha o mundo girando...
Não te impressiona com os desacertos
Nem briga com o teu destino
Circula, vai circulando...
Tudo tende ao redondo
Traça metas, confia no teu tino.
Ultrapassa fronteiras, quebra elos.
Aproveita o que te resta de menino.
Sê prudente, mas não exagera.
Trabalha o teu lado canhoto
Lança com ele a certeira esfera,
Enquanto teu destro descansa maroto.
Corre! Mas corre sob o sol nascente
Com a brisa leve te acariciando.
Ergue o calcanhar da calçada quente
Sente a serotonina da cabeça aos pés.
Engata a primeira, a segunda, a terceira...
Mas desengata tuas incômodas rés.
Inspira! Expira! Respira teu ar inteligente
Levanta! Abaixa! Estica! Fica na ponta dos pés.
Só desacelera...
Quando estiveres cantando a leveza da liberdade,
Que acabaste de conquistar;
Ou te pegar compondo um poema (mentalmente)
Sobre o brilho do sol a iluminar uma estrela cadente.