O (A) MAR

(Sócrates Di Lima)

Ouço o (a)mar ruminando,

Como um animal no pasto,

Que correndo vem chegando,

De seu mundo vasto.

Ouço o (a)mar tem maresia,

Trazendo a doçura e o encanto,

Das águas azuis que cria,

Com as enxurradas do seu pranto.

O (a)mar é encantado,

É o repouso da sereia.,

É também do enamorado,

Que em dois vão pela areia.

Também é sábio o (a)mar,

Tem segredo irrevelável.,

Quem nele se aventurar,

Traiçoeiro pode se tornar tragável.

O (a)mar faz navegante,

Marinheiros de porto em porto,

Onde sempre haverá uma amante,

A espera do seu garoto.

O (a)mar é poesia, é belo de noite e de dia,

A noite a lua se veste de amante.,

Faz-se dona de uma eterna magia,

Desce seu véu e vem amar seu almirante.

E o Sol na sua formosura,

Não passa despercebido.,

Se banha no mar sem postura,

É sutil, nem vai vestido.

E nessa maravilha de encontros naturais,

A natureza é mão de Deus em ação.,

E pagamos caro pelos atos monstruais

Onde o poder do homem põe a mão.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 01/06/2009
Reeditado em 31/08/2010
Código do texto: T1626847
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