Olhos, olhos
olhos,
réstias de luz que eu já vi.
Imagens distorcidas,
imagens omitidas
(esquecidas para não sofrer).
Ah, tantas coisas eu já vi.
Ja vi o ódio,
olhar de desprezo, medo!
Mas vi também o sorriso
riso de esperança
estampado no rosto da criança
Inocente,
que vai se tranformando em gente.
Olhos!
Agradeço ao criador por eles,
por me permitir enxergar o visívil,
mas também o interior...
E tomara que eles nunca se enganem...