EU QUIS UMA PAIXÃO, EU TENHO UM AMOR.

(Sócrates Di Lima)

Eu quis uma paixão afogueada,

Que cuidasse, que se mantivesse.,

Não queria uma paixão ensandecida,

Porque, pelos males, não me conviesse..

A paixão possessiva machuca,

Maltrata, invade, faz refém.,

Paixão assim, é maluca,

Não vira amor, não acaba bem.

A paixão possessiva beira a insanidade,

Joga o coração num abismo profundo.,

Deixa marcas, cicatrizes, ato covarde,

Vira doença, persegue, transforma o pequeno mundo.

Eu quis uma paixão chamejante,

Mas, que tivesse seus limites, razoável ciúmes.,

Sem exageros, sopesada, desejante,

Com propósitos de amar sem queixumes.

E eu tive uma paixão serena,

Teve inicio meio e fim.,

Depois dela, preparada ficou amena,

Virou amor, e eu hoje estou assim.

Amo, incondicionalmente,

Um amor tranqüilo E cheio de loucuras.,

Loucuras próprias de um amor em cumplicidade permanente,

Que faz alegria, saudável, sem amarguras.

É o amor de Basilissa que eu tenho, sem vicio,

Um amor criança, meio adulto, a perder de vista.,

Insistido, construído, amamentado desde o inicio,

Que hoje nos faz feliz, foi nossa maior conquista.

È dessa paixão que eu falo sem medo,

Uma paixão suave mais que se fez com muito ardor.,

Onde os dois corações passo a passo, abriram seus segredos,

E fizeram disso, uma fusão bela, um grande amor.

(Em 13/09/2009 – Registrada)

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 13/09/2009
Reeditado em 16/08/2010
Código do texto: T1807926
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