A VIDA

A VIDA

Na minha infância, no alvorecer de meus pensamentos.

A vida sublima, destina, direciona, questiona e me faz pensar:

Será que serei feliz?

O destino traz incertezas e desalentos.

No meu ciclo de infantilidade, o tempo me oferece desatinar.

Desatinos de destinação melancólica, bucólica, e trivial

Penso duas vezes, tentando compreender a situação anormal.

É como a roupa que balança ao soprar do vento, do vendaval.

No casulo do mundo marginal, que nos leva a certeza divinal.

A vida sublime par uns, sofrida para outros, marca o destino, bom, cruel, não depende de nós, mas do Pai Celestial.

A acomodação maltrata, desvanece, tornando o matutino

Triste ou alegre, sombrio ou claro, simples ou magistral.

Prefiro vidinha tranqüila, sem preocupações e superstições

Aos lauréis da fama e da glória, que transforma e aniquila.

Pobres humanos, sem scripts, num mundo cheio de lamentações.

Reflexão é destinação passada ao coração que floresce e burila.

Antonio Paiva ROdrigues -Membro da ALOMERCE

Estudante de jornalismo e membro da ACI.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 25/06/2006
Código do texto: T181991
Classificação de conteúdo: seguro