EU E A MINHA FELICIDADE,
(Sócrates Di Lima)
Qual a idade para amar?
Qual a idade da saudade?
Qual a idade de se encantar?
Qual a idade da felicidade?
Olhem-se ao espelho e digam!
Alguma resposta alguém tem?
Se não souberem responder, investiguem,
Não vão encontrar nada também.
Não sou “expert”, mas sei dizer cada uma delas,
A idade para amar, pode ser a minha e a dela.,
Para quem sente saudades, não existem paralelas,
E todas, tem a idade do sol, da lua ou de uma estrela.
Eu e Basilissa, um só amor encantado,
Estamos prontos para o que der e vier.,
Por ela sou um ser contemplado,
A minha felicidade é essa mulher.,
A felicidade não se compra, se conquista,
É tão simples que nem imaginamos.,
Não é preciso ser mais do que se é, simples realista,
Ela está dentro de nós, e fora a idealizamos.
Não basta a minha amada querer beijar,
Já que eu conheço a intensidade do beijo.,
Não basta para nós o prazer de saber amar,
Nem a realização do mais ínfimo desejo.
É preciso minuto a minuto desejar,
Continuar no tempo e no espaço sentindo o prazer.,
O prazer único de quem se quer sentir amar,
E no prazer infinito, mais e mais querer.
Eu na minha inebriante felicidade,
Basilissa na felicidade que ela tem.,
Para nós isto é a nossa realidade,
Por que na verdade, a minha idade é a dela também.
O amor não se faz sem prazer,
Seja qual ele for.,
Um simples beijo pode fazer,
Nós dois delirarmos de amor.
Esta é a minha felicidade,
E é a felicidade que Basilissa tem.,
Já que tudo no amor se perpetua em qualquer idade,
Não existe idade, para a felicidade também.
Eu e Basilissa temos uma idade bonita,
A qual nos conduz ao amor com intensa paixão,
De felicidade nossa vida grita,
E com ela, a alma, o corpo e o coração.
Eu e Basilissa temos cem anos de idade,
Nossas histórias tem intenso sabor.,
Nestes tempos de felicidade,
Não temos idade, nem para a insanidade do amor.