SAUDADE TEM NOME

(Sócrates Di Lima)

Saudade de um dia de chuva,

Que derramou no meu quintal.,

E lavou minha saudade turva,

Tornando-a límpida como cristal.

Uma saudade reluzente,

Que de tanto amor se agigantou.,

Tomou conta da minha mente,

E a trouxe no mesmo vento que a levou.

Saudade nunca passageira,

Apenas troca de lugar.,

Quando Ela chega, a saudade ligeira,

Faz de um tudo para ninguém notar.

A saudade dela é minha.,

E a saudade minha é dela.,

A saudade dela advinha,

E troca minha tristeza por ela.

E por mais que distante fique,

E a ausência me fizer sozinho.,

Ainda, que a saudade se identifique,

Meu coração é só carinho.

E basta um dia de ausência involuntária,

Que meu metabolismo se altera.,

Não se faz saudade solitária,

Por que ela, de saudade me espera.

E entre minhas e saudades dela,

O fogo da sua saudade me atiça.,

Saudade é o fogaréu que arde por ela,

Minha saudade tem nome, e se chama Basilissa.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 16/11/2009
Reeditado em 16/08/2010
Código do texto: T1926792
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