VULCÃO DE LAVRAS
Carrego um Vulcão de lavras
No cesto mácio da alma
Doce púro que me acalma
Nas fontes do pensamento
Comunga comigo atento
Na força que se espalma
Elas, todas estão alí...
Num silêncio que só vendo
E todas elas compreendo
O quanto se comunicam
para mim se explicam
Quando estou escrevendo
Traduzem leituras vivas
Com ternura e beleza
Toque fino de pureza
Da sua sábia importância
Doce mel de fragância
Lapidada com grandeza
Se forjam em brasão de luz
Para cruzar os atalhos
Com inspirados trabalhos
Que iluminam os escritores
Os poetas em louvores
Tem elas como agazalho
Sempre finas para luta
Na mágia surpreendente
Seguem trilhas diferentes
Com bandeiras de ideais
Lavras vivas e reais
Sangrando muitas vertentes
Todas elas se agitam
Expressando mil valores
Mel puro para os leitores
Que sentem viva tuas lavras
Na magia das palavras
Para expressar seus amores
É a bandeira do social
Do belo e da feiúra
Nascem cheias de ternura
Da tua colméia viva
vertente que me ativa
Vulcão de minha moldura
É este vulcão de lavras
Que carrego do meu jeito
Alimentando á preceito
De paz,amor e verdade
Que gritem por liberdade
Me abrindo as varas do peito.
EDEGAR SOARES