MÃO
(Sócrates Di Lima)


Mão que acarinha a face sorridente,
Que faz o carinho se tornar ternura,
Que pega, contorna alegremente,
Os lábios dela em candura.

Mão que afaga,
Que conduz.,
Que não apaga
O olhar em luz.

Mão que seduz,
Que enlaçada em outra é poesia,
Que faz o elo que reluz,
Em anel de laços de alegria.

Mão que faz o poema eterno,
Que leva o braço ao abraço de amor.,
Mão que diz sem falar do sentimento terno,
Que é transmitir á outra mão o seu calor.

Mão esquerda ou direita,
Não importa a posição.,
É a mão perfeita,
Para traduzir o amor do coração.

Mão minha, mão dela, mãos calientes,,
Sobrepostas sintetizam o desejo cristalino.,
De serem fontes permanentes,
De carinho, ternura entre mulher menina, homem menino.

E de tudo que uma mão pode fazer,
Uma delas é a fusão da razão e da emoção.,
É fazer tudo pelo amor, acontecer,
Para a minha, é pegar á mão de Basilissa e caminhar sem direção .


28/05/2010 12:21 - Basilissa
Mão que é pura magia . Que se emociona ,canta e vive sua fantásia. Mão que busca e leva alegria. Canta , chora e faz poesia. Mão do homem , menino . Do poeta que canta e encanta em versos. Mão que mostra caminhos , que se perde em carinhos . Mão que é toda paixão! Sua mão Sócrates! Lindissimo poema !
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 27/05/2010
Reeditado em 14/08/2010
Código do texto: T2282940
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