Alma de poetisa;



Quando todos dormem, os pensamentos ainda lhe roubam o sono.
Quando vira ao mundo, sabia-se humana
Hoje, mulher...
Ninguém lhe roubara sonhos,
Alguns se foram...
Outros perderam a importância.
Ninguém lhe despertara o sorriso,
Nascera assim...
Desperta, pronta pra servir.
Ninguém lhe tirara a esperança,
Esta era como planta que germina,
Floresce, frutifica e cai sobre solo...
Infinitamente recriada.
Ninguém lhe dissera o que fazer,
Seguirá intuição aguçada...
Feminina, felina, mulher.
Coube ao tempo e a vida
Impor limites,
Ensiná-la a transformar
Observando com os olhos da alma
Morrendo para renascer inúmeras vezes.
Coube ao mundo acolhe-la... 
E, estendo os braços a quem quer que fosse...
Recebia muito...
Traduzia em mais o que pensava possuir de menos.
Coube à lida o sereno encontro...
Algo de si mesma
Que de tudo via...
Agora sentia...
Despertara...
Vida!