Minhas moléculas vibram;
Em sintonia com um mundo;
Diferente do nosso;
Lá o amor reina profundo;
Numa beleza alva;
A existência não encontra luto;
Por que vive a eterna alma.
 
Sinto essa leveza;
No pulsar de cada passo;
No sorriso de cada criança;
No carinho de cada abraço.
 
Dele não quero mais sair;
Essa luz é como alimento;
Leva-me ao suvenir;
Na dialética do tempo.
 
Neste estado de beatitude;
Ouço Deus da Criação;
Ele é uma eterna virtude;
A infinitude em evolução.
                     ACCO
Foca
Enviado por Foca em 23/10/2010
Reeditado em 23/10/2010
Código do texto: T2574184
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