Quiçá leve

Leve-me a ver o que há em mim

Leve na permuta dos querubins

Levo-me a provar o doce da vida

Levo-te e querendo que vejas o amargor na subida

Desço leve, qual gaivota que paira

Sou o levar da ordem que instalas

Dou-me leve com o peso do destino

Digo: - Siga-me- e sou desatino

O teu caminho faça sem pesares

Pernoitando a madrugada dos ares

Inspiro-me na leveza do sentir

Sou pesada e leve no existir...

Vens ... Estou aqui!!!

Julia Rocha
Enviado por Julia Rocha em 29/11/2010
Reeditado em 29/11/2010
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