Depois...


"O alabastro é uma variedade do gesso, e era muito usado para fazer pequenos vasos. O vaso de alabastro era pequeno, com cerca de 14 cm de altura. Seu corpo era redondo, e ia afinando até o gargalo. Possuía uma pequena alça para que pudesse ser carregado preso ao cinto. Ele era selado (ou tampado) no gargalo para que o bálsamo não se perdesse e também para que o perfume fosse preservado. Desta forma, para usar o bálsamo, a pessoa tinha que quebrar o vaso. (Para facilitar a quebra e para não correr o risco de quebrar demais o vaso e perder todo o bálsamo, o vaso possuía umas ranhuras em forma de espiral na altura do pescoço. Estas indicavam o local onde o vaso deveria ser quebrado e serviam também para facilitar a quebra. Como o vaso tinha que ser quebrado, não poderia utilizar apenas metade do bálsamo e guardar a outra metade)."


 
Hoje quero dormir até o meio-dia
Depois...
Um banho de água fria...
E...
Então como, se de repente
Fosse antigamente
E a gente vivesse outra vez
Tudo apenas por um mês!
Ah, pensando bem...
... se tivesse o amor daquela mulata
[Morena ingrata que me mata]
Eu tomaria sim
Banho de cascata
E depois...
Depois amaria a Inês
Que não fosse a de Castro
Com perfume em alabastro...
Mas que tudo isso
Durasse eternamente uma vez
Eu que nunca dormi
Até o meio-dia
Nem jamais tomei banho de água fria
Quem sabe...
Cairia na folia!...

(Imagem e texto explicativo: faceafaceblog.blogspot.com) 
 
                 Vinhedo, primavera de 2010.