Acordei nos braços da esperança,
Com uma alegria incontida
De criança.
Vontade de reverenciar a vida!
Acariciá-la,
Tocá-la!

Dizer-lhe dos meus erros,
Dos meus medos...
Explicar-lhe os motivos
Mais íntimos,
Mais ínfimos...
... A honra de estar vivo!

Pedir-lhe sinceras desculpas,
Por tantas vezes, ter sucumbido à culpa...
Imaginária,
Arbitrária!
Embutida,
Engolida!

Sei que vacilei!
Duvidei!
Mas, não me entreguei!
Reclamei,
Esperneei,
Mas, novamente, apostei!

Agora, diante do vale da redenção,
Reacende-me uma madura paixão
Pelo existir
Sobre os pilares do evoluir!
O mais adequado oráculo,
O mais artístico espetáculo!

Acordei ,acreditando seguramente, 
Coerentemente,
Na beleza do desdobramento
Do celestial encadeamento.
Sei que vai dar tudo certo, ao fim.
É o que pulsa vigorosamente, em mim!

Uma ascensão gradativa,
Mas coletiva!
Uma planetária iluminação!
Fantástica elevação...
O planeta oitavado
E o universo feliz, realizado!




Música linda
http://www.youtube.com/watch?v=91Y02KxgANs&feature=related
Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 29/01/2011
Reeditado em 29/01/2011
Código do texto: T2758913