Pout-Pourri - Fases do amor em versos rimados

(Sócrates Di Lima)

Em meados da minha plantação,

Arei minha terra e a fertilizei,

Semeei-a com sementes do coração,

Com a seiva do amor minha terra sulquei.

Plantei um roseiral de amor,

Um campo de girassóis de ternura,

Um belo pomar de fruta e cor,

Um canavial de saudades nessa cultura.

Cultivei tantos desejos,

Que frutificaram em beijos,

Carinhos extravagantes,

No coração do poeta em vontades gigantes.

Mas a conquista não se fez de atos planejados,

Nem por acaso, tão pouco só de flores,

Muitos espinhos tiveram que ser arrancados,

Mortos no peito, outros amores.

Tantas idas e vindas em desconforto,

Que por pouco, o amor não se perdeu de repente,

E hoje, depois de vôos sem porto,

Recomposto o amor se fez resistente.

É essa a glória,

De ter empunhado a bandeira desse sentimento,

E até agora, alcançado a vitória,

Os corações unidos no fortalecimento.

E como é bom cantar o amor assim,

Gritar aos quatro cantos a beleza desse viver,

Em poesias ou canções de ninar, nascidas de mim,

Posso sorrir com Basilissa e o que mais posso querer.

O ontem, o hoje e o agora,

Já é vitorioso o sentimento dela e aqui,

Decifrado, edificado, não vai embora,

E de tão doce, é cantado em versos, neste Pout-Pourri.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 11/04/2011
Reeditado em 19/04/2011
Código do texto: T2902630
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