PRENÚNCIO!

A língua é pena á falar os ditares do coração.

Lampejos na escuridão, lampejos...

Chaves nos portais do pensar.

O silêncio prostrado como santo no altar.

Palavras á ressoar na intima câmara.

Trovas – versos, nos degraus da garganta.

Vitrais marejados de lágrimas, ótica embaçada.

Os sinos da inspiração á anunciar...

“Quimeras á versejar!”

“Quimeras á versejar!”