FAZ-SE A FESTA

F A Z – S E A F E ST A

Tem dias que sobrevêm lembranças

Imagens multicores refletem na memória

O balançar se do esqueleto

O regalar se em sorrisos

Até mesmo o bater palmas

Das e nas festas!

A tudo atropela a realidade

Dissipa-se a neblina em pedaços

Chega a cálida manhã

É festa!

Entre o real e o imaginário

Só queria flutuar

Alcançar o paraíso

Tocar as estrelas

Mas não morar no céu

Talvez espargir o pó do amor

Ou serenar o orvalho

Em êxtase tocar trombeta

Ou fazer amanhecer descortinando o sol

Fazer festa!

Ter o meu corpo sadio e leve como pluma

Ouvir aqui do lado esquerdo do peito

O retumbar, reverberar, o ressoar ecos

Dos batimentos das aurículas e ventrículos

Aceitar a confusão entre amar esta

Ou adoração por aquela

Talvez admiração por esta

E veneração por aquela

Faz-se a festa!

Por último sentir apatia

Bem verdade que ínfima

Deixar voltar as íntimas lembranças

Sentir a adrenalina, o sonho, a brincadeira...

Deixa, deixa-me festejar…

(março/2004)

Aleixenko
Enviado por Aleixenko em 26/07/2011
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