PRIMAVERA

A aragem tem carícias de arminho

Árvores explodem de vida em borbotões,

As avezinhas cantam, e fazem seus ninhos

Campos e jardins vestem-se de mil florões.

Primavera, mil perfumes a exalar,

Doces quimeras que pelo ar se vão;

Sonhos azuis a galopar

Nas batidas do meu coração.

Andam pela floresta faunos vadios

Há festa de abelhas na pitangueira,

Ninfas distraídas brincam nos rios

Tagarelam as águas na ribeira.

Música, melodias, cor, festa,

Aromas de mel silvestre e alecrim;

Não há estação tão bela como esta

Não há, não há outra assim.

Eduardo de Almeida Farias
Enviado por Eduardo de Almeida Farias em 13/11/2011
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