Não bata na porta... entre!
Quando chegar não finja ser tímida, com mêdo.
Eu sou o homem que conhece todos os teus segrêdos.
Quando chegar não bata na porta, se adentre,
não se faça de rogada mostre-se que é a dona,
mostre-se ser a fatal,
a mulher que me quer muito bem,
que me deixa desfalecido, enfraquecido, muito mal.
Quando chegar tome posse de tudo o que é meu.
Me agarre, me aperte, me sufoque, me arranhe.
Lembre-se que eu sou o seu remédio dietético.
Sou a sua cura, sua loucura!
Sou seu, eternamente, de corpo e alma.
Use-me e abuse-me, por favor, por favor.
Faça o dia todo, todos os dias, só comigo, amor.
Depois finja adormecer em cima do meu peito.
Deixe tudo desarrumado, no nosso leito.
E quando a noite chegar...
acorde pra me amar, me amar, amar...
Me enfraqueça de novo, me deixe caído,
com o corpo e a alma, doloridos.
E quando o dia estiver amanhecendo,
me ame mais uma vez...
Recomece, faça de conta que você nunca fez.
Depois do banho eu vou te enxugar com o meu corpo.
Vou me esfregar, vou deslizar, vou ficar louco.
Vista-se bem devagar, não tenha pressa de sair.
Um segundo que ficar, vai ser uma eternidade de prazer.
Beije-me, beije-me, beije-me, e diga: até mais...
Saia rebolando, bem devagarzinho,
eu ficarei te esperando, o tempo todo, quietinho.
E quando voltar... entre!!!
Você é a dona de tudo.
De mim,
dos meus pensamentos,
e do meu imenso amor!
Entre...
Manaus, 01 de abril de 2012.
Marcos Antonio Costa da Silva