CANTEIROS

(Sócrates Di Lima)

Quero correr entre os canteiros,

Tomados por flores azuis,

Sentir perfumes e cheiros,

De relva molhada sob céu de anís.

Faço do meu coração canteiros,

Em contornos de verdes folhas,

Flores e ciprestes rasteiros,

Orvalhados em bolhas.

Minha alma sorri no matinal,

Ao ver o tão belo colorido das vidas,

Desenhados na mente em virtual,

Canteiros de rosas e margaridas.

E no meu peito aberto,

Deixando entrar borboletas e beija-flores,

Passeando entre os canteiros, de certo,

Trazendo o mel da saudade e seus sabores.

Canteiros da minha alma nua,

Canteiros da minha vida em fogo,

Canteiros banhados em cristais de lua,

Como se a vida fosse um insano jogo.

Então faço de meu coração celeiros,

Para receber as mais belas flores,

Fantasiar a alegria em todas as cores,

Fixar o amor em busto, entre meus canteiros.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 22/05/2012
Reeditado em 22/05/2012
Código do texto: T3681624
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