INTRÉPIDO AMOR (Poema para Basilissa n. 1.939)

(Sócrates Di Lima)

Audaz, o nosso amor desponta,

Vai além da nossas imaginações,

Dia a dia ele se apronta,

Seguindo em frente, na mochila os corações.

E segue o caminho do Sol,

Onde a madrugada resplandece,

No aconchego dos braços do arrebol,

O amor de nós, amanhece.

Corajoso, nosso amor caminha,

Como quem segue Santiago de Compostela,

Caminho da virtude que alinha,

A coragem do meu amor e do dela.

Seguimos lado a lado nosso detino,

Longe da rotina, cansável mesmisse,

O Amor eterno de menina e menino,

No coração de adultos-aquém da velhice.

Intrépido, o nosso amor se revela,

Não tem meio termo e nem barreiras,

Superamos, eu e ela,

Na audàcia o sentido do amor de vidas inteiras.

Resoluto, o amor de Basilissa e o meu,

Que nos faz sempre anelados,

Unidos em anéis de prazer que nunca feneceu,

Amor meu e dela, juramentados.

Somos eternos viajantes,

Nesse caminho seguimos atrelados,

Nada há que nos cause agravantes,

Que impeça seguirmos, ainda, mais enamorados.

O ontem já feneceu,

Se faz distante o desencontro,

Uma nova chance, uma nova era entre ela e eu,

Promessas intermináveis de um novo encontro.

E se assim se faz na permissibilidade,

Que a vida nos oferece a cada novo dia,

A busca interminável da felicidade,

Basilissa e eu, nos unimos para sempre em emor e poesia.

Nada há de nos separar, doravante,

Somos flor e beija-flor,

ùnicos e unidos a cada instante,

Na corrente sagrada do intrépido amor.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 01/06/2012
Reeditado em 01/06/2012
Código do texto: T3699382
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