Triste alegria e divina dor...

Através dos ditames do tempo, que existe antes e depois, São tristes as alegrias, e Divina toda dor...

Nas tardes quentes de outrora, onde pássaros cantavam: onde cisnes flutuavam : onde as fontes encantavam...

O fruto doce no pé fazia jocoso seu sorriso: O costume e a vestimenta fariam a sensação mais pura.

O ameno era cantar louvores ao Deus do Céu, através de romarias nas tardes primaveris...Onde os cabelos soltos: Reovoavam...

E os mesmos pássaros cansados empuleiravam-se para aguardar...o seu novo amanhecer...

O peito dolorido da moça enamorada, que debruçada na janela suspirava...Reeencantando-se com a longa espera...

Amor puro e inocente; cheio de afeição, por vezes não correspondido gerando sofreguidão...

Essa dor divinal advinda da paixão; dor restrita e descomunal - Gênese da adolescência...Trará a mais santa vivência; que não tem remédio não!

E quando correspondido...Um amor tão repleto de alegrias, gera a  tristeza... Que vem fagueira: Fazer seu ninho de dor...

É que não há outro jeito. Amar: Faz sentir dor.
Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 24/11/2012
Reeditado em 24/11/2012
Código do texto: T4002494
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