Manhã de domingo

Hoje, domingo...

Manhã de domingo,

Cheia de luz!!!

E me vem à cabeça e ao coração,

... não sei se, necessariamente nessa ordem,

o Barquinho de Bôscoli e Marçal.

"Dia de luz festa de sol

E o barquinho a navegar

No macio azul do mar...”.

Estou longe do mar e,

a Luz “entrenuvens” da manhã de domingo,

a (me) iluminar,

a (me) chamar...

Chamar o sol,

E dar saudades do mar.

Chamar não para ir para o mar,

E a saudade matar.

Saudade para chegar,

E como saudade ficar.

Permanecer saudades

Para sentindo, sendo, vivendo...

Encontrando, no encontro e no desencontro.

Aqui, ali, acolá.

Pulando como um sabiá,

Voando como um beija-flor,

Sorrindo como uma criança,

E amando como se santo fosse.

Aí me vem à cabeça,

O poeta Ferreira Gullar:

“Bela, bela, bela, mas como é o nome dela?”

E ele mesmo responde:

“não é Tereza, nem Vera...”.

E lembrando Gonzaguinha digo: mulher, pessoa, gente... Vida!

“vida, vida, vida, seja do jeito que for,

Mar, amar, amor,

Se a Vida é o mar dessa dor.

Quero meu peito sedento,

de tudo que eu possa abraçar.

Mar, amar, amor”.

(Gonzaguinha).

Eternamente eterno!

(de Assis Furtado, 14/10/12).

Francisca de Assis Rocha Alves
Enviado por Francisca de Assis Rocha Alves em 06/12/2012
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