O REQUEBRADO DA MULATA...
(Interação com a poesia "O REQUEBRO DA MULATA", de Vera Jacobina, VIDE ESSA POESIA DELA, APÓS ESTA RESPOSTA MINHA!)

Essa Poesia merece outra,
pois ia!...
Assim,
ela vinha... Eu lia
e as duas se aliam
nessa interatividade...

Destarte vamos
passando o Carnaval
eu aqui e você aí
e nós matando
essa saudade!

É cheia de ziriguiduns e meneios,
além de salamaleques,
em meio a requebrados
de sambas de breques
e olhares de soslaio dos moleques...

...Quê, de tanta alegria deixam-se
sentir totalmente enamorados...

Assim provoca a cabrocha,
que batuca na lata e samba
estremecendo o quintal
com seu requebrado de bamba...

De repente, não mais que de...
Não é cabrocha nem nada,
qual o quê?... Logo vi...

É apenas a lua,
pandeiro na mão de prontidão,
que ilumina toda a rua
fantasiada de mulata,
clareando a madrugada
suavizando a escuridão...
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O REQUEBRO DA MULATA
(de Vera Jacobina).

O requebro da mulata
ao som das latas,
que vem lá do quintal,
mostra que o som
só faz o bem
e não o mal.

É assim todos os dias,
quando se aproxima
o carnaval,
ela faz seu ensaio,
e assim, como não quer nada,
os moços a olham de soslaio.

No balançar das ancas,
ela vai conquistando os fãs
que no calor do afã,
aplaudem e fazem festa,
para a linda mulata,
que tem samba no pé.

É chegado o dia,
quando ela linda,
e vestida de alegria,
vai mostrar na avenida,
a concretização do sonho
de sua vida.
Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 11/02/2013
Reeditado em 11/02/2013
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