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POEMINHA AZUL
(Sócrates Di Lima)
Um azul de tarde,
Tarde sublime de verão,
Não é um azul qualquer, na verdade,
É o azul da cor de quem tem paixão.
Não é azul de olhar,
Mas um azul encantador,
Azul de quem olha ao longe o mar,
Na pintura sublime que Deus deu à cor.
Um azul de alegria,
De quem está de bem com a vida,
Um azul de poesia,
Como quem pisa em terra prometida.
Talvez um azul turqueza,
Um azul marinho,
Por que não um azul realeza!
Um azul safira em borburinho.
Um azul de metilênio,
Que pinta a alma de quem ama,
Que no berço do milênio,
Não descolore e nem apaga a cor chama.
É o meu azul celeste,
Uma cor que sempre me encantei,
É a minha cor, até na veste,
Por que em azul, vida e morte, vestirei.