CELESTE
(Sócrates Di Lima)

Mesmo não sendo uma das cores principais,
O azul me facina,
Nele contém esboço dos meus ais,
E as cores dos olhos que não mais me domina.

Cor de céu de brigadeiro,
Um azul celeste,
Que por inteiro,
Minha alma veste.

E veste também meu corpo em outros tons azuis,
Que se espalha em um ninho,
Sobre lençóis em cores anís,
A espero um corpo de mulher sozinho.

Mesmo não sendo as cores,
Das pedras mais belas,
É uma cor especial em flores,
Que ante meus olhos desfiam em passarelas.

E que por vida e morte o azul me acompanhe,
Se misture em olhos de outras cores,
E possam pintar a tela em tudo que eu sonhe,
E nunca me falta sua energia para meus amores.

E assim, de todas as cores de azuis,
O azul celeste abre as cores da minha vida,
É a cor que me fortalece desde a raíz,
Para ser a alma que sou em outra alma prometida.

 

Azul-celeste

Origem: Wikipédia,
Skydas safiruote bleuceleste.png

Azul celeste "(azul céu)", também chamado ciel é um esmalte raramente utilizado em heráldico. Não é uma das sete principais cores e metais nem uma das três "manchas".

 

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 19/04/2013
Reeditado em 19/04/2013
Código do texto: T4248663
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