CELESTE
(Sócrates Di Lima)
Mesmo não sendo uma das cores principais,
O azul me facina,
Nele contém esboço dos meus ais,
E as cores dos olhos que não mais me domina.
Cor de céu de brigadeiro,
Um azul celeste,
Que por inteiro,
Minha alma veste.
E veste também meu corpo em outros tons azuis,
Que se espalha em um ninho,
Sobre lençóis em cores anís,
A espero um corpo de mulher sozinho.
Mesmo não sendo as cores,
Das pedras mais belas,
É uma cor especial em flores,
Que ante meus olhos desfiam em passarelas.
E que por vida e morte o azul me acompanhe,
Se misture em olhos de outras cores,
E possam pintar a tela em tudo que eu sonhe,
E nunca me falta sua energia para meus amores.
E assim, de todas as cores de azuis,
O azul celeste abre as cores da minha vida,
É a cor que me fortalece desde a raíz,
Para ser a alma que sou em outra alma prometida.
Azul-celeste
Origem: Wikipédia,
Azul celeste "(azul céu)", também chamado ciel é um esmalte raramente utilizado em heráldico. Não é uma das sete principais cores e metais nem uma das três "manchas".