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BIOGRAFIA EM POESIA
 
Sou um velho menino
Que neste recanto
Esconde-se em seu canto.
Meus escritos não mais são espantos.
Venho tentando recompor-me das feridas.
Meus escritos sem inspiração são relatos e lamentos
Assim vou passando o meu tempo.
Não estou aqui para iludir ninguém
Sou sem amor, sem vida, sem vintém.
E por querer tanto o meu filho
Vou seguindo meu trilho.
Vai-se o inverno, mais uma primavera .
Flores amores carinhos agasalhos
Sem face , minhas rugas minhas rusgas.
No espelho só os meus grisalhos
Do passado lembranças de espantalhos.
Os meus olhos vermelhos por você de mim duvidar.
Agora vê se pode!
Eu que ainda sou do tempo do fio de bigode.
Realmente meu coração por ti explode,
Mas tudo mais do que nada de  mal.
Ele não é carnaval e nem carnal.
Tuas palavras me feriram de morte,
Gato, Aprendiz, Mestre  o sete é minha sorte.
Não sei se gostas ou não gostas
Mas esta é a forma encontrada da resposta.
Rs t.... com covinha ou sem covinha ri para você.
E garante-lhe que jamais irá te esquecer.
E só tenho a agradecer os poucos momentos.
E se por acaso vieres a me esquecer,
Eu com tuas poesias me contento,
E nada mais tenho para lhe dizer.



25 de abril de 2013