Meu coração bate forte,
como um tambor tribal,
tem o seu norte,
Vigia o seu Norte como um ritual.
Meu coração cintila,
bate e pulsa,
nas mãos em argila,
molda o barro e convulsa.
meu coração não tem jeito,
sofre de tanto amar,
é moradia do peito,
mas vive fora a sonhar.
esse meu coração cativeiro,
de tanto amor se aprisiona,
e no seu próprio calabouço, cativeiro,
vive preso no seu medo de amar.