Meu coração bate forte,
como um tambor tribal,
tem o seu norte,
Vigia o seu Norte como um ritual.

Meu coração cintila,
bate e pulsa,
nas mãos em argila,
molda o barro e convulsa.

meu coração não tem jeito,
sofre de tanto amar,
é moradia do peito,
mas vive fora a sonhar.

esse meu coração cativeiro,
de tanto amor se aprisiona,
e no seu próprio calabouço, cativeiro,
vive preso no seu medo de amar.




 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 28/04/2013
Reeditado em 14/07/2020
Código do texto: T4263928
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