ÀS MÃES
Nós, que tanto amamos nossos filhos,
Onipresentes, numa labuta desgastante!
Mesclando amor a uma jornada exaustiva
E uma preocupação, tão real e constante...
Que eles ouçam nossos ensinamentos
Mas se isso não der para acontecer
Que nossos tão amados rebentos
Jamais nos vejam, nessa vida, esmorecer...
Se falhamos, sentimo-nos pequenas,
Se somamos, sentimo-nos delirantes
Ora tensas, injustas; ora lúcidas, serenas
Somos MÃES, por isso tão importantes!
Que nunca deixemos de compreender:
Somos necessárias, nesse mundo impiedoso
E esse fato, que a nós só faz crescer
É um dom divino, único... delicioso!