ÀS MÃES

Nós, que tanto amamos nossos filhos,

Onipresentes, numa labuta desgastante!

Mesclando amor a uma jornada exaustiva

E uma preocupação, tão real e constante...

Que eles ouçam nossos ensinamentos

Mas se isso não der para acontecer

Que nossos tão amados rebentos

Jamais nos vejam, nessa vida, esmorecer...

Se falhamos, sentimo-nos pequenas,

Se somamos, sentimo-nos delirantes

Ora tensas, injustas; ora lúcidas, serenas

Somos MÃES, por isso tão importantes!

Que nunca deixemos de compreender:

Somos necessárias, nesse mundo impiedoso

E esse fato, que a nós só faz crescer

É um dom divino, único... delicioso!

Luzia Avellar
Enviado por Luzia Avellar em 11/05/2013
Código do texto: T4285843
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