A HORA DA POESIA

Eu escrevo o que o instante me fala

Em tom de canto de sereia,

Encanto de serena atriz!

Eu escrevo o que o amor não cala

Enquanto, no dilema, o meu ser titubeia

Entre ser ou não ser feliz!

Quando o verso enfim floresce,

Toda a minha vida se refaz,

Toda a minha morte desfalece

E essa hora exala o aroma puro da paz!

A minha alma toda clareia

E jorra das minhas fontes

Como jorra a água do chafariz!

E é na liberdade desse alumbramento

Sem limites, sem horizontes,

Em que o verso enfim acontece,

Que a poesia me presenteia

Com o aroma estreme do momento

Em que eu escrevo o que ela diz

Aos ouvidos do meu sentimento!

Carlos Henrique Pereira Maia
Enviado por Carlos Henrique Pereira Maia em 29/05/2013
Código do texto: T4315607
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