CHUVA BENFAZEJA
“Da janela lateral” do centro Pastoral,
Onde se reúne a comunidade para festejar,
Vejo desabar o céu em um toró de pranto
E a chuva que rola, feito líquido e cristalino manto
A terra invade, encharca, beija e fertiliza
E num harmonioso e lindo canto
Tamborila no telhado e sua tarefa realiza.
Quando termina, pergunta um; por que agora?
Quer saber outro, preocupado com a missa.
O povo não vem, profetiza um terceiro.
E a comida farta, gostosa e boa que se faz na cozinha?
Caldos, canjica, pastel... ainda chove “pra dedéu.”
E se a chuva não parar, pra quem será tanto trem?
Mas a chuva cessou, a missa acabou, o povo chegou
E toda a comunidade que reza e celebra, feliz ficou.
J.Mercês
4/6/2013