UNGIORNO
 
 
 
UMA  PANACÉIA CHAMADA VOCÊ
 
Diga-me o que lhe dói....
O que na tua alma corrói....
Não me diga que são marcas profundas...
Sem sangue sem corte..
Que dói até a morte ....
Que queimam sem chama...
Impossível de se ver...
Fazendo-se latente...
Revela-se a sentimentos
Que se fazem complascente...
Será que é por isso que aqui estou ?
Oh meu Deus !
Se eu pudesse o que vos diria.....
Que tuas marcas são iguais as minhas....
Que cada uma se fizeram ....
Sem sangue e corte.....
Comprometidas comigo até a morte....
Queimando a minha alma como um ferro quente....
Cauterizadas sem se mostrar
No coração insistindo de brotar
Sem se cultivar
Lágrimas de sangue jorram, 
Na face o sorriso na cor do oriente
Cicatrizes tenta-se disfarçar....
O que o tempo será capaz de apagar.
Iminente cirurgia precisa nossas almas...
Sem mais nada fazer idéia....
Me atrevo a recorrer a panacéia...
E a minha panacéia
Chama-se você....
 
Rio das Ostras 07 de Agosto de 2013
18:00 horas