A Esperança é uma Fênix Morta (trecho de meu romance)

(...)

A interrogativa que me fitava atrevida,

um porquê moroso da indigente percepção

em que meu barco estava à deriva

pois, viver sem Deus é oneroso e vão

erro desta medida tem cor de dívida

Essência em ausência causou-me aflição

Agora, não clamo a Deus o que antes me feria

Pois, a lágrima que correr que seja de alegria.

uma vez que, a colossal mina faz-me tão bem

Dimana tal certeza fina, feliz sou, então, amém

Minha boca não amarga mais

Meu corpo já nem se ver cansado

Minha alma se ancora em novo cais

pela fé ao meu Deus: És meu Amado

Navego, agora, num mar lindo e calmo

Um farol, uma direção, um espirito salvo.

Nesta fleuma copiosa e radiante do alto

possuo um bucólico afeto filtrante do falso

Agora pertenço à casta dos felizardos

Deu-me o norte de sítios desejados

vejo-me em bênçãos em meus intentos

regozijando-me de teus Santos ornamentos

Com palavras alvejantes, assim, Ele me faz

em fé, renova-me, elabora-me em visão assaz

de veleidades originais, grandes e perpetras

E o melhor de Deus: a verdade perspicaz.

(...)