DO VERBO AO NATAL.
 
 
O Natal chegará
E aqui  sempre estarei
És o meu presente.
Soltarei o laço
Partindo para o abraço.
Mesmo ser presente
Não me considero ausente,
Seguindo  teus passos.
Na inocência  e  carência..
Não mente...
Na minha mente.
Reflete-se os desejos.
Dos teus lábios os beijos.
Do teu olhar os lumens e a ternura.
De Deus você!
Bela criatura.
Do apagão fez-se luz
Não sei se no sétimo dia.
A Deus eu alertei
Sete dias seria pouco.
A Deus gritei até ficar rouco.
Deus repreendeu-me.
Pare de gritar.
A mulher estou a concretizar.
E no futuro saberá ela,
Ser fruto da tua costela.
Neurônios que faltam
Não lhe farão falta.
Dizendo-me !
Em verdade, em verdade eu vos digo.
Aos seus pés como castigo.
Estava  a  esperar,
A professia se concretizar
Aos teus pés aqui estou,
Mas vos garanto !
Numa coisa ele errou.
Estar aos teus pés não é castigo,
E sim o mais doce abrigo
E sei que concordas comigo,
Podem falar que nem ligo.
És a moradia da minha solidão,
És a disritimia do meu coração.
 
Rio das Ostras 08 de Dezembro de 2013
14:00 hs