OLHARes
(Sócrates Di Lima)

Há no meu pensamento um olhar...
Distante,
Onde meus olhos não podem enxergar,
No constante.

Folhas soltas aos ventos,
Vivas ou mortas,
São saudades de snetimentos,
Sem revoltas...

O teu olhar, olhar divagante...
Distante...
Retirante,
O teu olhar inocente.

Um  olhar entre nuvens,
Como olhares de Sois...
Olhares de estrelas e miragens,
De olhares de luas a sois.

Um sorriso de Lua,
O tempo carregado nos cabelos,
O meu olhar te faz nua...
Como de outra forma não pderia se-los...

Tão somente porque desnudo a alma tua,
Na busca de tua essência...
Como quem se perde no olhar da Lua,
Com toda aquiessência.

Um olhar distante,
Olhar de mulher que sonha...
Um olhar dardejante,
De amante no desejo que ao meu olhar se exponha.

Ah! Que o teu olhar eu não vejo,
Mas, o sinto ao te olhar com os olhos do meu coração,
Como raios de luz em lampejo,
Teu olhar acende a minha emoção.

O teu olhar..
Não importa se negros, azuis, castanhos ou verdes,
Sempre será um olhar de amor a me procurar,
Entre a multidão de olhares em redes.


Então, olho-te profundamente,
E neste olhar de minha mente,
Espero o teu olhar  de mulher em amor amante,
Para apaziguar meus anseios do teu olhar distante.

E assim, olho-te intensamente,
Sem saber se o teu olhar é pra mim,
Não importa, o meu olhar é permanente,
Na busca do teu olhar, no sem fim.

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 30/12/2013
Reeditado em 30/12/2013
Código do texto: T4630391
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