R
      ecanto

             das
                   
L 
                        etras
 
 
FLORES DO CAMINHO

Vou caminhando pelas veredas sozinho.
Ouvindo a voz que nunca se cala...
Tropego pelas pedras do caminho
Grito de dor que no coração entala..
 
No graal o gosto do cético vinho
Te marcando como perdida bala.
Descendo pela goela como espinho
Tudo aquilo que o teu coração fala
 
Que se fazendo de muito esperto,
Finge como não lhe dizer nada
E despercebido o faz de secreto
 
Procurando se fazer de fachada
Tornando o seu mundo existente
Aos olhos de almas persistentes



Rio das Ostras 17 de Janeiro de 2014 
12:27 horas