Declame!

Ame, com todo ardor e agonia nascente,

De um ator que ama e sente

Euforicamente consciente.

Palmas,

E aplausos plausíveis,

De dança a ser dançada por muitos

A implacável vida.

Pressão,

Que chegara a seu ápice,

Intenção

Prudência seria aliada.

Momentos,

Lembranças da revolução poética,

A voz de liberdade

Da escravidão mental,

Contra a filosofia ética

Expressa da realidade.

Prazer,

Sexo com amor,

Ou amor com sexo?

Lazer

Ato desconexo?

Ou nada para se com calor

Se entregar.

Eu vivo a paixão,

De reder-me a fraqueza,

Alucinante emoção

O ser humano não alimenta-se de pureza.

Buscar um sentido, algo de valor,

Um significado,

Para viver atrás de magnífico penhor.

O que almejo,

Um sonho vivo, ambição,

Prevejo

Com meu esforço, satisfatória compensação.

E o que será legado,

O que esteve em minha mente,

Crime julgado,

Referente?

Ao passado

Culpado reles, inocentado, um inocente?

Earhuon
Enviado por Earhuon em 16/05/2014
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