LINDA
À tua beleza, Linda, rende-se a vida
Em todas as suas formas de existir.
E assim, com a sabedoria de diva,
O amor sabes garimpar,
E lapidar,
E polir.
Intérprete dos brilhantes, à tua formosura
Rendem-se, gratos, os mares e os campos.
E assim, diante de singulares encantos,
Rende-se de noite o breu,
E de dia a alvura,
E noite e dia rendo-me eu.