Quem és tu?

Quem és tu, pessoa?

Ser inóspito, um tanto tépido

Olhar cerrado, alcançou o apogeu

Resplandece, amordaça as atenções

Intransigente, faz refém aquele olhar,

Pungente aos olhos teus

O que fazes tu, criatura?

Quando o sol se põe no infinito

Persegue a lua, abre seus trabalhos

Toma-te a rede, encarna um mocinho

Entrega-te ao tenro ostracismo

Na alvorada és vilão desmemoriado

O que tens tu, ó coração?

Segregado de razões, descansa

O preferido dos dilemas, reclama

E quando o “quando” incomoda

Chora como menino e sendo homem

Prosta, admite o amor e se declama

Renata Rodrigues
Enviado por Renata Rodrigues em 21/01/2015
Reeditado em 21/01/2015
Código do texto: T5108689
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