"$ØL ÐØ$ TRØPICØ$ "

Ah! O Perecer punúrio...

E ôh? Quêm te vê fúrio...

Como lenhas que ardem à

sua agonia...

De tanto estufar xipanelana

que se vista enxovia!

Ôh! Sol xitiku!

Ôh! Sol xitiku!

Tú que acordas o espirito

sereno...

Ao alto e pleno...

Ah! A mim quêm me vê, a

não seres tú...e o lôbrego...

Que urge o palor que se

vista sôfrego.

...Varanda carregadíssima...

Deserto estufacíssimo...

Mata densa felinacíssima...

Ôh...é lá onde tú dormes o

suor ferocíssimo...

Dos trópicos...na mirra da

gente perdida sem rumo.

Ui!...Na estrada sou

sangue...

Mas e? Ué...sol seca-me sem

aclamo.

Lá vai...À cultura dos

trópicos...

Sou a lua solar dos

mapicos...

Que se vista

psikhelekhedane!

Alto lá...Noutros hemisférios

sou a luta suada...

Enquanto aos polares sou o

glaciar da neve neblindada...

Enquanto durmo a alma

sombria...

A ti...jamais despertarás, a

não ser a lua penúmbria...

Despertar-te nos seu

concertos faseados.

Ah! Sôl dos trópicos, é a

gente...

É a luz minguante...

Que migra e amanhece o

povo.

IN PØE$IA$ ALCAN$E$ DØ

REALI$MØ

BY MATSØLO.kALVINO

WRITTEN TØÐAY

1 de Fevereiro de 2Ø15

Kalvino Matsolo
Enviado por Kalvino Matsolo em 01/02/2015
Reeditado em 02/06/2024
Código do texto: T5122535
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.