ETERNO ou SIMPLESMENTE O MEU AGORA

(Por Aglaure Martins)

Tão claro o dia (en-cantado)

teus olhos refletidos em minha retina sorri

um riso que me acalma e me fascina

soprando palavras q' sempre quero ouvir.

Único o gosto do teu beijo (inesquecível)

adocicado os teus lábios, poço de desejo

ensejo que nasce de ti e jorra em mim.

Ah, os teus sins, são toques suaves na alma

é pele que agasalha pele (segredos e segredos)

nossas vestes em corpos desnudos

e o mundo espelho que nos reflete em lençóis de cetim.

Tuas mãos desvendam mistérios

decifram sonora sinfonia ( ora ária, ora orquestra)

que solfeja tons e semitons

em notas que alcançam a nossa melodia.

Os teus braços (repouso que ouso)

onde vivifico e adormeço

abrigo que me aquece e me 'aquece'

abrasa o que é só nosso entre rimas e poesia.

O verbo agora conjugado

etéreo instante, luas e sóis

em comunhão permanente nesse momento

'eterno ou simplesmente o meu agora' (q' sempre viverá em nós).

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JP02022015

Aglaure Martins
Enviado por Aglaure Martins em 02/02/2015
Reeditado em 03/02/2015
Código do texto: T5123893
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