"NWETY"(LUA)
...Quintal de sombras de
cedros seculares...
Brilharenta no erguer das
raizes solares...
Da comunidade, Quando
dorme nos polos nas horas
que são timbilas.
Ôh!... zavala,
calcanharizado...
Quando a lua põe-se em
fuga em pleno dia!
Para lá da calada noitada
que 'urge e aceno gritando...
xigubo-timbilado
emparrelhado!
Óde...O regresso dos
cantares beiçorentos...
Daquela nwety
gigantéstica...que suavisa a
dor do preto de marrabenta
de charangas e batuques
arulhentos!...
Torna o mastro património
convecido.
Do rito entumescido...
Nas cirandas lunares de
lareira circundante...
À volta da braza arrependida
de costumes que erguem a
testa dos patrimónios do
belo moçárabe ao mundo
escaldante...
Nwety dos povos...
Alvorada de cultivos...
Das Pradarias flôridas..
De vinhedos e rosas
coloridas...
Ôh nwety...
Ôh nwety...
Tudo isto...É o mundo sobre
a lua...
E o rochedo têrreo sobre
escultura das culturas
lunares...
In poemas...alcanses do
realismo.
24.Deze.2013
MATØLA.Calvinø
recomposto aos 05 de fevereiro de 2015