Desapego ao vazio e a busca da felicidade

“Eu via as vezes, tudo sem graça, em meio a essa desgraça, procurava algo para me distrair, sem um rumo correto para seguir, em um lugar incorreto para mim, onde eu não me encaixava, mas estava ali. Vivendo talvez na fantasia de um sonho inalcançável, mas era uma coisa que eu considerava algo tão desejável, mas eu sonhava, e cada vez aquilo se alimentava, a partir do momento que eu provei para mim mesmo que era capaz de achar essa felicidade que julgava inalcançável, comecei a construir uma convicção inabalável. Não busco grande reconhecimento, mas amo a arte do entretenimento, e garanto que com o que sou, hoje em dia, não me contento.”

“Larguei o vício (jogos que tiravam a minha atenção, mas me traziam uma boa sensação), que por sua vez funcionava como um artificio, para fugir desta realidade que considerava sem qualidade, muitas vezes amarga e cheia de maldade.”

“Não conseguia expressar, aquilo que para mim eu começava a desejar, simplesmente com medo do que os outros iriam pensar, mas a partir do momento que consegui provar, talvez não para os outros ainda, mas para mim mesmo, que sou capaz de algum dia chegar no objetivo no qual pretendo conquistar, aos poucos comecei a parar de me abalar, perceber que aqueles que muito tendem a falar, são os que não tiveram a atitude de ousar e, por sua vez, tentar.”

"Agora posso lhe confessar, não que eu por muito tive que passar, mas foi o suficiente para lhe afirmar, que atualmente estou feliz, por que estou fazendo aquilo que eu sempre quis. Não tenha medo de se expressar, isso é algo que tende a te atrasar e das suas iniciativas te afastar.'