Tempos de Criança V.
Ah, que saudade!




 

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menina magrinha,
sapeca, espevitadinha
levada da breca,
correndo descalça,
fazendo poeira,
cabelos cacheados,
presos num laço.
mas nas brincadeiras,
revoltos, assanhados
soltos ao vento!

menina esperta,
era mesmo moleca
mas dentro de casa
se fingia quieta.
a mãe descuidava
e aí, lá vai ela,
a menina levada
marota, só dava ela
saia escondida
andar de bicicleta!

menina, cadê você,
está com preguiça?
vem ajudar sua mãe
cuidando da lida
lavando a louça,
brilhava as panelas
varria a casa
tirava a poeira
mas só pensava
nas brincadeiras!

menina estudiosa
ia cedo á escola
no comportamento,
era de primeira
mas fora da escola
era "Deus nos Acuda"
corria, deslizava na lama
e ao chegar em casa
inda fazia drama
Mamãe, me empurraram

e eu caí, ora vejam!

menina sonsa
mas namoradeira
só que naquele tempo
namoro era besteira.
De longe os olhares
beijos jogados
nem pegar na mão,
dá pra imaginar?
se meu pai soubesse
eu ia apanhar!

aqui me entreguei
nesse último verso
eu não ia contar
que era eu a sapeca
que pulava corda
brincava de roda
ah que saudade
dos tempos de outrora
me debruço á janela da alma
vejo tudo isso lá fora!


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Linda interação do poeta Artur Ghuma

A MENINA SALTITANTE
Linda moça que em versos suspira lembranças
Evocadas no olhar sobre um momento no tempo.
Da menina saltitante que o sorriso doce a ti inspira
Memoria das emoções vivas, verdades das crianças
Insight que incorpora a Paz , versos de sentimento
Doce e terna canção de saudade, onde a alma delira.
Os versos da alma delirante embriagada de paz
São desenhos com letras retrato da linda moça.
A emoção, o sorriso e a lembrança és tu...
A menina saltitante... É isto, Ghuma

 


 

 

Ahavah
Enviado por Ahavah em 11/12/2015
Reeditado em 27/10/2023
Código do texto: T5476648
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