...CHUVAS E SECAS...
Era uma vez uma ceia...
E na seca do cerrado,
Nem tudo era cinza,
Nem tudo era cerca,
Nem tudo era cor de fogo,
Nem tudo cortava como faca.
Quando caia o fim da tarde...
Nos vinha o frio,
Não era solidão,
Não era calafrio,
Não era escuridão...
E quando retornava o acordar do dia...
Sobre a missão do vale,
Já se via o sol brilhar,
Já se ouvia o cantar do bem-te-vi,
Já se sentia a brisa a voar,
Já se tocava o sentido da vida...