Doce feito a brevidade

Quando o sorriso lhe passar,

não o aprisione, motive-o.

Suas malas estão sempre prontas

e em cada espacinho da mala

toneladas de saudades

e momentos que não voltam.

Batendo ele à porta, abrace-o livre,

deixe os braços soltos,

não o obrigue aos desejos.

Deixe-o impregnado em atitudes,

ele sempre está de malas prontas.

Em súbitos ele viaja sem destino,

com endereços não catalogados

à procura de novos motivos

que o receba gracioso.

Não precisa de morada,

carrega uma mala organizada,

repartida com espaços

que brevemente se preenchem.

Toma rumos distantes,

segue feliz o sorriso,

apenas por saber que foi livre

e abraçado jeitoso!

Daniel Cezário
Enviado por Daniel Cezário em 30/05/2016
Código do texto: T5651617
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