O fim de um pesadelo sem fim!


O rio turvo parece sem vida,
Nem mais o céu está tão azul.
Se alguém viu ou sentiu o sobre vôo de um beija-flor
É um delírio, por certo uma miragem.
A árvore secou,
Mas para quê a sua sombra?
A quem servirá?
Por que procuras um parente!
Um amigo!
Contentastes apenas
Com a ilusão de avistar um semelhante.
E o vento, nem mais sopra.
Também, soprar pra onde?
Nem tem mais o que arrastar
Não adianta chamar,
Não perca seu tempo em procurar.
Tudo agora está perdido
Pra quê sorrir?
A quem seu sorriso poderá alegrar?
Não ande muito,
Não se canse
Pra onde pensas que vais?
O fim da estrada chegou!
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Hei!
Acorde suavemente desse pesadelo;
Vá até a cozinha pisando macio;
Tome um copo d’água;
Passe pelo quarto dos seus filhos;
Cubra-os com o cobertor caindo ao chão;
Não desperte sua esposa;
Por certo está cansada, da lida do dia
Agora volte a dormir e sonhar;
Deus está contigo
Para garantir mais esta benção
Que é a de você poder continuar a viver sonhando!