EU A CHUVA


Caminhado rápido
Aos clarões e arquejos
De trovões me deixando quase
Insegura andando
O mais rápido possível
Inesperada como tudo na vida
Uma chuva da natureza e repentina veio
Depois pensei pra quer! Correr
E lentamente deixei lavar a consciência
Uma dança improvisada junto ao canto da vida
Sentido um bem está
Em liberdade cantei
Em sorrisos, como gotas também
Espalharam-se
Como uma cachoeira
Seguiu o curso, da chuva me levando
Quis gritar, e rodando deixei me embriagar
Um frio lentamente se apossou
De um corpo desgovernado
Que se entrega a natureza bela
Fiz uma vagem ao tempo presente
O frio não resiste foge me libertando.


Marina Nunes
Enviado por Marina Nunes em 20/08/2007
Reeditado em 20/08/2007
Código do texto: T616168