Anímica amálgama
Enamorei-me da lua debruçada na varanda...
Sua luz foi chegando, serena, delicada
e desenhou graciosa renda na minha pele desnuda.
Sofisticado vestido compôs a lua,
para cingir meus instintos de mulher...
Anímica amálgama que empoderou-me de magia!!
O sagrado feminino, profuso em minhas veias,
sussurrando encantamentos
para metamorfosear-me em alva borboleta.
Com nitidez a claridade dos propósitos revelou-se
em gotas de fascínio derramadas dos lumes
e nos detalhes das rendas que a lua teceu...