COMEDIANTES (POESIA)

COMEDIANTES (POESIA)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Oscarito deste nome surge numa plateia alguns agitos,

Margarito das telas mexicanas interpostas por algum rito;

Mazarito pelo desespero daquele que de risos se encontra aflito,

Ankito dos grandes pelos desenrolar das resoluções dos conflitos.

Keaton norte americano as graças enormes de gargalhar,

Carlitos de um vagabundo solto pelas ruas a vagar,

Grande Otelo as gargalhadas que fazem todos se soltar,

Bronco as doideras que insinuavam dele poder voar.

Seu Saraiva nervoso de a toda hora se enervar...

Bonitinho belo que a todas as belas querer conquistar,

Do primo rico para o pobre das indiferenças as priorizar,

Cumbica dos aviões que chegam até aterrizar.

Balança mais não cai do condomínio para se morar,

Da Rádio Nacional por cada trabalho de quem a quer mostrar;

Didi e Dedé variando as piadas até completar,

As dinâmicas de cada programa, filme ou peça a interiorizar.

Mumu do mé excessivo até embebedar,

Lilico do seu tempo bom chegado a cantar;

Comando maluco desta tropa que chega pra comandar,

Crusso da Pantera cor de Rosa pelas passarelas a desfilar.

Dos teatros, rádios, quadrinhos, revistas, cinemas ou televisões,

Trapalhadas por todas as intervindas aparições,

Fazendo os risos pelos momentos instantâneos das contradições,

Levando alegrias as inúmeras satisfações dos corações.

Por tantos comediantes operantes de como comportar,

De uma palhaçada daquela de entretenimento que vem a calhar;

De um tombo engraçado pelo chão a escorregar,

Premeditado fazendo todos a acreditar que aquilo veio enganosamente a machucar.

Como que do carequinha feito a uma pretensão;

Arrelia de um mocinho rivalizando contra um vilão;

A muitos outros grandes contracenando por cada diversão,

Como de uma fictícia polícia a perseguir e pegar um falso ladrão.

Do intrometido penetra reconhecido como um entrão,

Talvez acomodando um inconveniente deitão...

Do vagabundo que não trabalha só vivendo a congestão;

Engraçados pelos sorrisos ou risos que cada um expressa por muitas engraçadas ações.

São os comediantes das sua graça buscando a sua encenação,

De um mendigo a querer comer um ganhado pão;

Do Franco garimpando com a enxada segura com as duas mãos,

As comédias das vidas encenadas a cada papel de suma interpretação.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 23/11/2018
Reeditado em 15/03/2019
Código do texto: T6509814
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